O Dia Mundial do Doente, que se realiza a 11 de fevereiro, celebrou este ano a sua 30ª edição, sob o tema «Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36): Colocar-se ao lado de quem sofre num caminho de caridade». Na sua Mensagem para esta ocasião, o Papa Francisco recordou «que a proximidade aos enfermos e o seu cuidado pastoral não competem apenas a alguns ministros especificamente nomeados para o efeito», mas «é um convite feito por Cristo a todos os seus discípulos». Um apelo dirigido a toda a Igreja, no qual o serviço aos doentes e aos que sofrem é parte integrante da sua própria missão (cfr. Dolentium Hominum,1).
Nesta perspetiva, o Dia Mundial do Doente, instituído por S. João Paulo II a 13 de maio de 1992, nasce para sensibilizar o povo de Deus e a sociedade civil para as necessidades de assistência e cuidado aos doentes; para ajudar os enfermos a valorizar o sofrimento; para envolver as dioceses, as comunidades cristãs e as famílias religiosas na Pastoral da Saúde; favorecer o voluntariado; promover a formação espiritual e moral dos agentes de saúde; e recordar a importância da assistência religiosa aos que sofrem.
Este ano, as celebrações serão realizadas de forma solene no Vaticano durante dois dias. No dia do aniversário, a 11 de fevereiro, às 10h, será celebrada a Santa Missa na Basílica de S. Pedro, presidida pelo Cardeal Peter Turkson, antigo Prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, na presença dos doentes, dos agentes de saúde, dos assistentes sociais e dos voluntários. No dia 10 de fevereiro, das 15h às 17h30m, um webinar irá percorrer a história do Dia Mundial do Doente, mostrando os seus frutos e enfatizando a atualidade da sua mensagem.
Depois da saudação de boas-vindas por parte do Prefeito ad interim do Dicastério, o Cardeal Michael Czerny, a história da instituição e o desenvolvimento do Dia Mundial do Doente ao longo dos anos serão confiados a Dom Carmine Arice, Superior Geral da Sociedade dos Sacerdotes de Cottolengo e Presidente da Comissão de Saúde da União das Superioras Gerais (USG). Seguir-se-á um espaço dedicado à experiência, desafios e respostas à pandemia de Covid-19, com os testemunhos de uma pessoa recuperada do vírus, de um agente de saúde e de um agente pastoral. Assim, a Mensagem do Santo Padre para o Dia encontrará eco nas palavras de um doente e de um médico, e as intervenções seguintes irão ilustrar o empenhamento em alcançar os objetivos que definem, desde o início, o significado do evento.
Tomarão a palavra: Joseph Meaney, Presidente do “Centro Nacional Católico de Bioética” nos EUA; o Rev. Pe. Johnny Freire, Moderador Geral do Centro de Voluntários do Sofrimento e Silenciosos Trabalhadores da Cruz, (CVS e SOC); Fr. Giancarlo Lapic, sacerdote da Ordem Hospitaleira e Doutor em Teologia Moral; S.E. Dominique, Príncipe de La Rochefoucauld-Montbel Balì Gran Croce d’Onore e Devozione in Obbedienza, Grão-Hospitalário da Soberana Ordem de Malta; Don Sebastian Kondzior, Doutor em Teologia e Capelão do Hospital Clínico Universitário de Bialystok, na Polónia; Dra. Maria Elena Bellini, Psicóloga do Hospício Casa “San Giuseppe di Gorlago”, em Itália.
As conclusões do encontro serão confiadas à Irmã Alessandra Smerelli, Secretária ad interim do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.
